De acordo com o relatório “Delivering through diversity”, publicado pela Mckinsey, a diversidade racial, além de aumentar em 35% os lucros nos negócios, concluiu que US$ 12 trilhões poderão ser adicionados ao PIB global até 2025, caso a igualdade das mulheres no mercado de trabalho seja incentivada.
Um case em recrutamento e seleção, a JobeCam é uma plataforma onde é possível que sejam feitas contratações virtuais às cegas, com o objetivo de que os viéses inconscientes (que são preconceitos incorporados no nosso dia a dia e estão baseados em estereótipos de gênero, raça, classe, orientação sexual, idade, etc.), que todos temos, não interfiram em nossa opinião sobre uma pessoa. Desde 2016, a empresa promove processos seletivos mais eficientes, inclusivos e justos por meio da tecnologia de vídeo.
O fim da escravidão no Brasil só ocorreu no ano de 1888, e as mulheres só começaram de fato a serem inseridas no mercado de trabalho após a I e II Guerra Mundial. Fatos ainda muito recentes que deixam uma série de reflexos em nossas sociedade. Justamente como consequência desse cenário, o Brasil aparece em 7º lugar no ranking dos países mais desiguais do mundo. A importância da inclusão desses grupos em todos os setores se dá devido, dentre entres motivos, à necessidade de reparação histórica. São séculos de injustiças, evidenciando tamanha disparidade de oportunidades entre minorias e grupos privilegiados, como brancos, homens, classes econômicas e muitos outros.
Além da falta de oportunidades no ambiente de trabalho, o Brasil é o país que mais mata LGBTQIA+ no mundo. Os números comprovam que, apesar da evolução em muitos setores, a desigualdade e preconceito ainda crescem, a exemplo das mortes de negros causadas por violência física, que cresceram 59% no Brasil em oito anos, uma incidência 45 vezes maior que a taxa média em relação a cidadãos brancos no mesmo período, segundo dados disponíveis do DataSUS (2020).
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Referências: R7 / Jobecam / Startupi / Âmbito Jurídico / BBC / Diário do Estado / UOL / Sul21
