Quer combater a mudança climática? Comece reduzindo o desperdício de comida

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Produção agrícola teve enormes avanços nas últimas décadas, mas um terço dos alimentos termina no lixo, gerando até 3,3 bilhões de toneladas de gases do efeito estufa por ano.

 

As ineficiências em vários pontos da cadeia de abastecimento são a causa de grande parte das perdas e do decorrente impacto ambiental. A comunidade internacional discute a melhor maneira de cumprir os compromissos assumidos para mitigar a mudança climática, um ponto de partida seria o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de reduzir a perda

Uma resposta simples à pergunta de como fazer isso é destinando os produtos não comercializados, mas aptos ao consumo humano, às populações com insegurança alimentar. Esta é, justamente, a missão dos bancos de alimentos, que estão em uma posição ímpar para fazer frente ao paradoxo da fome em todo o mundo e à perda e desperdício de mantimentos.

Em 2019, a The Global FoodBanking Network (GFN), socorreram 66,5 milhões de pessoas de quase 60 países que enfrentavam a fome, evitando que 3,75 milhões de toneladas de produtos nutritivos fossem parar no lixo – e que fosse lançado na atmosfera um volume de gases do efeito estufa equivalente às emissões de 2,7 milhões de veículos de passageiros.

A forma mais direta de lutar contra a mudança climática decorrente do desperdício talvez seja analisar nossas próprias práticas de consumo. Estudos recentes mostram que 17% do total dos produtos disponíveis para os consumidores em 2019 foram jogados fora em lares, supermercados, restaurantes e outros serviços.

Os governos, as empresas e os consumidores têm um papel a desempenhar na luta contra a mudança climática, e todos juntos podemos começar por reduzir o desperdício e a perda de alimentos

Fonte: El País

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