A Geração Z deve assumir o controle da economia em uma década

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Apesar de perder potencialmente US$ 10 trilhões em ganhos por causa da pandemia, de acordo com um relatório de pesquisa do Bank of America chamado “OK Zoomer: Gen Z Primer”, que define a Geração Z como aqueles nascidos entre 1996 e 2016, a mesma deverá assumir o controle da economia em uma década.

Em 2025, a receita dessa geração crescerá para US$ 17 trilhões e, em 2030, chegará a US$ 33 trilhões, representando 27% da receita mundial e ultrapassando a da geração dos millennials no ano seguinte.

A geração mais jovem tem a renda de crescimento mais rápida, liderada pelos EUA, seguida de perto pela China. Os chamados Gen Zers e millennials foram financeiramente mais afetados pela recessão em decorrência do coronavírus, sofrendo com taxas de desemprego maiores do que durante o pico da Grande Recessão.

Segundo estudos realizados em parceria entre a McKinsey e a Box1824, os jovens têm se tornado uma forte influência sobre pessoas de todas as idades e rendas, bem como na forma como essas pessoas consomem e se relacionam com as marcas.

No Brasil, a Geração Z já representa 20% da população do país. Esta geração se mobiliza para uma variedade de causas. Eles acreditam profundamente na eficácia do diálogo para resolver conflitos e melhorar o mundo. Finalmente, eles tomam decisões e se relacionam com as instituições de uma forma altamente analítica e pragmática.

As empresas devem estar atentas a três implicações para essa geração: consumo como acesso em vez de posse, consumo como expressão da identidade individual e consumo como questão ética.

Juntamente com os avanços tecnológicos, essa mudança geracional está transformando o cenário do consumidor de uma forma que atravessa todas as faixas socioeconômicas e se estende além da Geração Z, permeando toda a pirâmide demográfica.

Recebendo o nome de “true gen” (geração verdadeira), os Z’s sentem forte necessidade de uma expressão livre e cobram as marcas em questões ambientais e sociais como nenhuma geração havia feito antes. “Gosto muito de coisas que são unissex! Acho um absurdo que as lojas e marcas dividam tudo em “masculino” e “feminino”. Afinal, o tecido não tem gênero”. – Entrevistada feminina, 22, Goiânia.

Sua empresa está atenta aos impactos dos jovens no seu setor?

Fontes: McKinsey e Business Insider

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