Agritech atua com agricultura urbana para produção de alimentos sem agrotóxico

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A Pink Farms cultiva folhas e microgreens (brotos de vegetais) em São Paulo, por meio de uma tecnologia que combina hidroponia — o cultivo em água, sem solo — e iluminação LED para substituir a luz do sol.

“O sistema é 100 vezes mais produtivo, por metro quadrado de chão, do que o plantio convencional, no campo” afirmam os sócios.

“Monitoramos fatores como pH e nível de salinidade. A água é reciclada e constantemente corrigida, para não ter que ser descartada.” completam.

A ideia teve origem quando Mateus, um dos sócios, se deparou com pesquisas do MIT sobre agricultura em ambiente controlado e o “food computer”, uma solução open source gerada pela Open Agriculture Initiative. A partir dessa tecnologia de código aberto, os três sócios da Pink Farms começaram a desenvolver um “eletrodoméstico para produzir comida”, com o objetivo de uma produção de alimento em escala.

Com uma produção totalmente fechada, o uso de agrotóxicos é dispensado. Além disso, o ambiente controlado permite manipulações, como a manutenção do clima e temperatura o ano inteiro, independentemente da estação. Entre suas vantagens, a empresa afirma que utilizam 95% menos água, produtos melhores que os orgânicos e totalemente rastreáveis.

Por meio da automação, os cuidados estão presentes 7 dias na semana e 24h por dia, tornando possível a coleta de dados, permitindo assim, o aperfeiçoamento constante do processo.

Levando em conta os efeitos prejudiciais da agricultura tradicional, como o desmatamento e excesso de agrotóxicos, esta solução pode ser muito interessante, quando pensamos no crescimento da demanda por alimentos e a própria saúde dos consumidores e meio ambiente.

Fontes: Projeto Draft e Pink Farms

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