NFT e a indústria da saúde: a venda do código genético já é uma realidade

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NFT, sigla famosa que vem dando o que falar, que significa “token não-fungível” em tradução livre, consiste em uma tecnologia que transforma qualquer mídia digital em algo único e insubstituível, através de um blockchain, um tipo de protocolo de segurança. Assim, é possível comprar o domínio, por exemplo, de uma obra de arte digital, podendo chegar a milhões de dólares.

Mas não são apenas as famosas obras de arte que estão sendo vendidas nesse novo formato. O famoso geneticista e professor da Universidade de Harvard, George Church, lançou um serviço de sequenciamento genético chamado Nebula Genomics, e a empresa está colocando o próprio DNA de Church à venda como NFT.

“Como um dos primeiros genomas já sequenciados, o DNA do professor Church carrega uma grande importância histórica para o campo da genômica pessoal, pois tem sido usado em inúmeros estudos e artigos e representa um momento crucial na ciência e na história humana”.

Church fala abertamente sobre ciência genética. Ele defendeu a ressurreição de mamutes, a transformação genética de pessoas em super-heróis, trabalhou em um aplicativo de namoro que combina pessoas com base em seu código genético e injetou em si mesmo uma vacina COVID DIY. É especialmente estranho, também, já que os dados genômicos de Church já estão disponíveis para download gratuito por meio do Projeto Genoma Pessoal de Harvard.

Os NFT’s são uma aposta para o momento que estamos entrando: o metaverso, onde o mundo digital e real se fundem e tornam-se inseparáveis. Se veio à mente o filme Matrix, é isso mesmo! Boa parte da inspiração dos grandes diretores de filmes vêm de ideias futuristas e totalmente surreais. Para a época do agora, já nem tanto!

Fonte: Futurism

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