Adeus à era dos combustíveis fósseis

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O planeta sofre as consequências climáticas que acontecem com maior frequência e impacto.

 

O novo relatório mundial Intergovernamental Pain on Climate Change (IPCC) acaba de apresentar alarmantes indicadores sobre este processo que parece alterar, de maneira irreversível, nosso futuro próximo.

Começa uma batalha política para que os países adotem, de vez, ações concretas para abandonar os combustíveis fósseis. Um desafio descomunal que impactará em termos econômicos e sociais, como nunca antes, na nossa sociedade.

O VI Relatório de Avaliação do IPCC expõe a necessidade imediata de mudanças dos paradigmas sobre como vivemos e produzimos. Quanto mais tempo levar a implementação dos esforços para abandonar os combustíveis fósseis, maiores serão as consequências.

O objetivo final do Acordo de Paris, assinado o 22 de abril de 2016, foi o evento mundial que colocou as condições mínimas sobre temas como clima e desenvolvimento, entre as quais que a temperatura média do planeta não ultrapasse 2 ° C em relação à neve pré-industrial, preferencialmente limitando esse aumento a 1,5 ° C. A partir dessa data, se desenham cenários otimistas onde grande parte dos países, além de se alinhar ao acordo, possam executá-lo.

Por outro lado, os cenários pessimistas imaginam cenários mais extremos onde os gases produzidos continuariam sendo emitidos na taxa atual, enquanto as temperaturas subiriam a 4,4 ° C, produzindo fenômenos extremos como os que já estamos acostumados: incêndios em imensos territórios na Grécia, Alemanha, Califórnia e no Brasil, entre outros países.

As ações agora se centram em politicas para incentivar a produção de carros elétricos, mobilidade, além do apoio econômico dos Governos para o desenvolvimento de energias renováveis em todos os âmbitos. Uma clara resposta foi a lei europeia que proíbe, a partir de 2035, a comercialização de carros novos que emitam dióxido de carbono. Carros e caminhões não poderão utilizar motores a gasolina, diesel e gás. A partir destas premissas, é fundamental que existam leis como estas nos demais países, promovendo legislações para a desaceleração do mercado deste tipo de combustíveis, e na adequação às novas legislações ambientais.

A próxima Cúpula do Clima Mundial (COP26), será em Glasgow, Escócia, em novembro 2021. Momento para definir a nossa existência no planeta.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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