Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 são, até o momento, os que promoveram a maior visibilidade de atletas LGBTQIA+, uma abertura significativa em relação à inclusão das pessoas que compõem essa Comunidade.
O esporte tem sido um campo fértil e transversal para comunicar, desde sempre, os ativismos e lutas de diferentes origens, sobretudo no que se refere ao direito das pessoas.
Nomes como Laurel Hubbard, Tom Daley, Quinn e Raven Saunders, entre outros, foram os que levantaram a bandeira da diversidade, encorajando às gerações futuras de seguir os mesmos passos.
200 atletas abertamente LGBTQIA+ (uma sigla que inclui lésbicas, gays, bissexuais, trans, intersex, queer e pessoas não binárias, entre outras identidades e orientações diversas) participaram dos Jogos deste ano. A cifra pertence a uma pesquisa apresentada pelo OutSports, um site de notícias esportivas com foco em questões LGBTQIA+, e destacou que o número de participantes da Comunidade deste ano triplicou em relação a edição anterior no Rio de Janeiro em 2016.
Pelo menos 30 países tiveram algum atleta da Comunidade e 34 modalidades tiveram representantes LGBTQIA+.
Um dado particular expõe a maior facilidade com que as mulheres lidam com o tema. Para cada oito mulheres que têm se manifestado abertamente como parte da Comunidade LGBTQIA+ tem um homem. O tabu aparece mais fortemente arraigado no âmbito masculino.
Ativistas esperam usar os Jogos como uma oportunidade para engajar ao público no conhecimento e o apoio à diversidade.